O câncer de mama é a segunda neoplasia mais frequente entre as mulheres no Brasil e no mundo, perdendo apenas para o câncer de pele. Ele acontece quando células com alta capacidade proliferativa se instalam na mama, levando a formação de nódulos ou lesões tumorais.
O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama é ser mulher, conferindo um risco de 12% durante a vida. Fonte de grande preocupação entre as mulheres, o câncer de mama possui rastreamento e com isso uma alta chance de ser diagnosticado precocemente.
Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos cânceres de mama não são familiares, casos como o da Angelina Jolie são raros, correspondendo a 8% dos casos. Por esse motivo, mesmo que você não possua nenhum familiar com história de câncer, deve seguir realizando o rastreamento adequado e rotineiro.
O rastreamento do câncer de mama é realizado com a mamografia anual a partir dos 40 anos. Com esse exame buscamos diagnosticar lesões iniciais ou com potencial de transformação para malignidade. A mamografia não pode ser substituída por nenhum outro exame, dessa forma a ultrassonografia e a ressonância possuem o papel de complementar a investigação em casos específicos.
E aqui vai a informação mais importante: você sabia que o câncer de mama ao ser diagnosticado precocemente tem 95% de chance de cura?
O diagnóstico em estágio inicial é um dos fatores mais importantes para definir o sucesso do tratamento e por esse motivo deve ser buscado.
Os tumores de mamas são mais frequentes nas mulheres com mais de 40 anos e esse é um dos motivos do rastreamento estar voltado para essa faixa etária. Porém toda mulher, independente da idade, deve realizar o acompanhamento ginecológico de rotina, incluindo o exame físico das mamas pelo profissional de saúde.
Apesar de muitas vezes falarmos do câncer de mama de forma genérica, é importante saber que existem subtipos diferentes. Com a evolução do conhecimento sobre essa doença, hoje sabemos que cada subtipo diferente irá demandar um acompanhamento e tratamento diferenciado, garantido um tratamento mais assertivo e com maiores taxas de sucesso.
Conheça alguns tipos de câncer de mama:
- Carcinoma Ductal: esse tumor maligno cresce na parede dos ductos mamários, por onde corre o leite durante o período de amamentação. Quando ele ainda está contido dentro do ducto é chamado de in situ, após romper essa barreira passa a ser invasivo. Ele pode provocar comprometer outros órgãos, as conhecidas metástases, sendo os locais mais comuns a axila, os ossos, fígado e pulmão.
- Carcinoma lobular: é o segundo tumor maligno mais comum, também aparecendo na unidade ducto-lobular da mama. Ele também apresenta uma versão in situ. Esse subtipo pode ter seu diagnóstico dificultado, pois nem sempre se apresenta no formato clássico de nódulos.
- Tumor phyllodes maligno: é um tipo de câncer de mama com comportamento semelhante ao do sarcoma. É bastante raro e tem como principal característica seu crescimento rápido.
- Tumor inflamatório: bastante raro, muitas vezes ele é confundido com uma mastite (infecção da mama). Seus principais sintomas são vermelhidão da mama, inchaço da pele e do mamilo e aumento da temperatura local. Na suspeita a biópsia deve ser realizada para a definição do diagnóstico, possibilitando o início do tratamento mais rápido.
Além desses existem muitos outros tipos, o diagnóstico adequado e completo permite um tratamento mais eficaz e individualizado.
O Câncer de mama é uma das doenças mais pesquisadas no mundo e por esse motivo sempre recebe atualizações e melhorias, está em contínua evolução. Saiba que apesar de ser um diagnóstico difícil de receber, existe tratamento, existe cuidado e existe a possibilidade de cura.
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